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Aborto: direito da mulher ou assassinato?
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Já introduzi minha opinião sobre o assunto no meu primeiro post ( 5 motivos para NÃO ser feminista ) e cá estou para aprofundá-lo. O ...
Já introduzi minha opinião sobre o assunto no meu primeiro post (5 motivos para NÃO ser feminista) e cá estou para aprofundá-lo. O tema que causa polêmica entre religiosos, leigos, feministas, "machistas", enfim... Não tratarei de nenhum argumento de cunho religioso, afinal, o Estado é laico. Não é necessário utilizar os dogmas cristãos para afirmar um direito civil do feto: o direito à vida.
A vida da gestante não tem maior valor que a vida do feto
"Art. 5º Todos são iguais perante a lei, (...) garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade." Simples assim, está na constituição. TODOS possuem direito à vida, e a partir do momento que o óvulo e o espermatozoide se encontram, há vida. Nenhuma vida vale mais que outra, e o feto é outra vida.
A constituição considera o aborto legal em situações excepcionais
Em caso de bebê anencéfalo, estupro ou risco de vida à mãe, a atual constituição considera o aborto legal. Basicamente, são essas as ocasiões em que a mulher não pode prever a gravidez ou o ato não é consentido - abuso sexual; ou o parto pode trazer sérias complicações para a mãe.
Existe uma infinidade de métodos anticoncepcionais
A constituição considera o aborto legal em situações excepcionais
Em caso de bebê anencéfalo, estupro ou risco de vida à mãe, a atual constituição considera o aborto legal. Basicamente, são essas as ocasiões em que a mulher não pode prever a gravidez ou o ato não é consentido - abuso sexual; ou o parto pode trazer sérias complicações para a mãe.
Existe uma infinidade de métodos anticoncepcionais
Nunca consegui compreender o motivo de alguém defender uma atrocidade contra a vida humana, considerando que pílula anticoncepcional tem cerca de 1% de chance de dar errado; a camisinha é um método seguro, se colocada corretamente; para os casais já com filhos, há vasectomia e laqueadura; o mais primitivo, a tabelinha, pode ser combinada com a camisinha e prevenir a gravidez facilmente... há muitos métodos. A única coisa que precisa? Responsabilidade. Se o casal tiver consciência, pode e deve prevenir um assassinato, uma cirurgia (que como qualquer outra traz riscos) e uma violência psicológica também.
Ah, e as mulheres pobres que morrem em clínicas clandestinas?
NUNCA se resolve um problema atingindo a consequência, e não a causa. Programas de educação sexual, distribuição de preservativos (e explicação da necessidade de uso/colocação) e palestras sobre o assunto é uma forma muito menos agressiva de ajudar mulheres com poucas condições a não terem gravidezes indesejadas. E outra, qualquer pessoa que conheça o Sistema Único de Saúde brasileiro, sabe muito bem que as condições são terríveis. Imagine uma mulher marcando um aborto: "desculpe, só tem data disponível daqui 2 anos..."
Pra encerrar, uma pergunta: Se as clínicas são clandestinas, como as pesquisas feministas coletam os dados de mortes em procedimentos nesses locais?