É uma frase no mínimo impactante para dizer, sendo mulher, nos momentos atuais. E talvez seja exatamente por isso que eu não me sinta acolhida e/ou representada no movimento feminista. O que o feminismo prega, em teoria, é o amor e fraternidade entre mulheres, bem como a luta pelos direitos iguais para todas elas. Entretanto, o que vemos é o ódio e segregação; há o feminismo branco versus feminismo negro, há a profunda rejeição quando uma mulher se diz desconfortável com o movimento e uma destilação de xingamentos contra homens e mulheres que discordam das ideias. Como pode uma luta por direitos iguais segregar dois grupos entre “mais e menos oprimidos” ou o uma tentativa de disseminação de amor se tornar puro ódio entre sexos?

Muitas pessoas dizem não apoiar o atual feminismo, que perdeu a essência de ameno e se tornou radical, embora tal afirmativa não condizer com os ensinamentos feministas da precursora, Simone de Beauvoir, defensora da revolução. O feminismo é baseado em revolução, em choque, em rebeldia. Este também é um motivo pelo qual não me adéquo a ele; qual o sentido de realizar protestos com atos obscenos em público – exatamente o que os ditos machistas apreciam, por sinal – se o objetivo é pregar o respeito à mulher? Por que não podemos aceitar a biologia e suas diferenças entre sexos, considerando que os dois se completam e precisam um do outro? Por que precisamos odiar homens para conquistar os mesmos direitos? 

O feminismo se veste de movimento do amor, para, ao se despir, incentivar o ódio entre ideais e opiniões diferentes. Muitas pautas levantadas precisariam ser debatidas dentro do próprio movimento, com transparência em dados (por exemplo, uma deputada no Plenário chegou a afirmar que quinze milhões de mulheres morriam, por dia, no Brasil) para que pudéssemos realmente debater e encontrar soluções para os problemas femininos, sem esquecer os problemas também enfrentados pelos homens. Precisamos incentivar o ensino da defesa pessoal para mulheres, precisamos continuar com campanhas para que os agressores sejam denunciados, precisamos falar sobre o que as mulheres sofrem diariamente no Oriente Médio, e isso não vai acontecer se ficarmos atrás de uma tela de computador, xingando todo aquele que discordar de misógino. 

Sempre admirei mulheres líderes, independentes, que regem suas vidas. Porém, enquanto o machismo coloca o homem acima de sua mulher, e enquanto o feminismo incentiva que abandonemos a cultura de família, que deixemos de valorizar a comunhão e fraternidade de um casamento, eu acredito que homens e mulheres nasceram para viver em conjunto, não só no âmbito de perpetuação da espécie ou decisão divina, mas por um completar o outro biológica e humanamente; a cooperação física, emocional e amorosa que não é revestida pelo ódio ou pela necessidade de ser independente.

Aliás, por que o movimento de aceitação e liberdade das mulheres automaticamente rejeita qualquer uma que seja seja cristã ou conservadora? Ser feminista é ter liberdade para pensar do jeito que elas pensam, num rebanho de mentes iguais que acreditam "debater questões", debates estes formados por opiniões idênticas. Nem preciso argumentar sobre aborto, já falei diversas vezes sobre o assunto e nunca nenhuma feminista rebateu os argumentos aqui já ditos.  O feminismo não é o contrário do machismo, porém me chamam de machista por não seguir o movimento; irônico, não? Como diria Thatcher, "é puro veneno".

Obs.: Leia também o texto sobre aborto clicando aqui.

O Brasil é um país violento, com criminalidade crescente, bem como com uma desigualdade social gritante. Constantemente, esses dois problemas sociais são conectados numa relação inquebrável, em que um não pode existir sem o outro. Porém, há várias controvérsias nessa relação, tendo em vista vários fatores que influenciam na criminalidade. Chega a ser um preconceito achar que, por ser de origem simples, a pessoa automaticamente é mais propensa a cometer crimes.

Por exemplo, o professor Harold Schechter em seu livro Serial Killers – Anatomia do Mal cita as três características consideradas por especialistas como indicativos para futuros assassinos em série: enurese (urinar na cama por tempo além do considerado “normal”), piromania e sadismo precoce. São vários os exemplos de chamados Serial Killers – ou assassinos em série – que vieram de famílias estruturadas e de bom poder aquisitivo, como Wayne Willians, filho de professores, criado num lar estável e amoroso, condenado por dois assassinatos e ligado a uma série de mortes de crianças afro-americanas em Atlanta. Ainda, constata-se que o principal fator para a existência de criminosos violentos é uma infância conturbada. Muito mais que questões financeiras, traumas como a criação por uma família desestruturada, problemas psiquiátricos, dificuldade em se integrar na sociedade, abusos e ressentimentos são muito observados em criminosos violentos e sagazes. Porém, como no caso supracitado, existem criminosos criados em todo tipo de família, o que dificulta muito determinar uma base para a inclinação ao crime.

Conforme disse o antropólogo e cientista político Luiz Eduardo Soares, “um menino de rua que rouba para cheirar cola tem uma motivação completamente diferente da que move o operador financeiro que lava dinheiro para traficantes. No entanto, ambos estão cometendo crimes”. Os brasileiros reclamam com frequência de seus políticos corruptos, dos escândalos tão frequentes de casos de desvio de verba estatal. Então, seria a pobreza a causa para os crimes cometidos por estas autoridades? Os eleitos deste país eram de famílias humildes e não possuíram oportunidades na vida, por isso acabaram se tornando ladrões? O crime é um instinto do ser humano, podendo ser por ele externado ou inibido.

A imoralidade ultrapassa limites de acúmulo de riqueza. Como consta em reportagem da revista Superinteressante, “Fosse a pobreza a causa maior e única da criminalidade, o Piauí teria os maiores índices de ocorrência de roubos, furtos e homicídios do país. Mas os maiores índices, como se sabe, estão nos Estados mais ricos – em São Paulo, no Distrito Federal e no Rio Grande do Sul”. O que vai determinar as escolhas do indivíduo é ele próprio; um jovem que nasceu na favela pode se tornar um exímio infrator, mas também um empreendedor de sucesso (vide a história do fundador da escola Wise Up, Flávio Agusto, ex-morador da periferia fluminense e, hoje, um bilionário bem-sucedido). A moralidade do ser humano nasce no aprendizado acerca dos acontecimentos da vida, interpretando as situações adversas. O que diferencia o nascido na favela que rouba para trocar por drogas ao nascido na favela que se torna um trabalhador ético é a escolha. O que influencia a escolha é a própria moral, sendo esta criada e moldada pela consciência.

Vêm aparecendo, principalmente nas redes sociais, vários textos que criticam - e/ou depreciam - quem está participando das manifestações pró-impeachment. O argumento nada mais é do que a palavra hipocrisia. Chamam de hipócritas aqueles que estão lutando contra a corrupção, mas cometem-na no dia a dia, furando uma fila, por exemplo.

Pergunto-me se os autores e "compartilhadores" desses textos diriam o mesmo se perguntados das manifestações dos caras-pintadas em 1992. O próprio Lula, como mostra o vídeo abaixo, reverenciava os protestos como um símbolo da participação democrática do povo brasileiro. A tal democracia é ótima quando convém à ideologia seguida; porém, democracia vira golpismo se é contra a mesma ideologia. 

Para perceber isso é muito simples: ao invés de começar uma conversa pedindo opinião sobre as manifestações pró-impeachment da presidente, pergunte sobre o que acha do Eduardo Cunha. A maioria das pessoas que vão dizer "FORA CUNHA GOLPISTA" serão as mesmas que você verá defendendo a Dilma por ter sido eleita democraticamente ou porque "quem fura fila não pode criticar quem se financia com dinheiro público". 

É claro que nada justifica atos corruptos, e é claro também que as pessoas deviam começar a agir de moralmente antes de exigir isso dos outros. Mas existe uma enorme distância entre furar uma fila e usar para benefício próprio um montante destinado à educação, saúde e segurança básica dos tantos brasileiros que passam metade do ano pagando impostos. É direito de qualquer cidadão criticar - não só direito como dever - um governo corrupto envolvido numa série de escândalos. Ah, antes que você, petista e leitor, diga que nos tempos do FHC era bem pior ou comece a discorrer sobre Aécioporto, não estou defendendo os tucanos, mas sim o direito de expressão. 

Panelaço contra a Dilma é golpe, contra o Cunha é democracia. Quem vocês chamavam de hipócritas mesmo?

Leia mais sobre aqui.

Nesta madrugada, a redução da maioridade penal para crimes graves foi rejeitada por questão de votos votos. Por ser Emenda à Constituição, precisava de pelo menos 2/3 dos votos totais da Câmara de Deputados, ou seja, 308. Recebeu 303. 184 votaram contra e 3 se abstiveram.

Até agora, não vi um argumento consistente contra a redução para crimes graves, como o estupro e o assassinato. Inclusive, o pessoal da esquerda que bradou "não à redução" é o mesmo que depois chama o Brasil de país da cultura do estupro, fazendo plaquinha de "não mereço ser estuprada" como se isso fosse resolver os problemas do mundo inteiro (né, grupinho da UNE?). Na hora de punir criminosos, como os estupradores, a esquerda decide que seria um genocídio da juventude negra e chama os favoráveis à redução de racistas. Será que já passou pela cabeça deles que os negros também são os que mais são violentados e assassinados nas periferias do Brasil? Mas 60 mil pessoas assassinadas por ano não são nada perto destes bandidos que amedrontam a população e precisam de "educação".

Se você é a favor de punir um sociopata que estupra alguém, você é racista, fascista e homofóbico, como diria Jean Wyllys. O certo, é claro, é colocar esses seres dotados de distúrbios nas escolas com seus filhos, pois aprendendo um pouco de matemática vão aprender também a não praticar mais crimes. É óbvio que reduzir a maioridade penal não vai solucionar problemas brasileiros de violência, falta de ética e criminalidade, ninguém falou que redução é solução! Qualquer medida para punir um grupo de pessoas deve andar com medidas educativas, assim como para qualquer criminoso. A questão é a injustiça cometida com as vítimas e com a própria população, que é obrigada a conviver com criminosos doentes, como aquelas quatro "crianças" que estupraram e violentaram quatro meninas no Piauí. Eles dirão que o culpado é apenas o adulto de 41 anos, o qual estava junto. Os quatro menores agiram apenas por terem sido aliciados, eles não têm culpa nenhuma...

Quando a maioria (duvidosamente) da população vota na Dilma, isso é democracia. Quando a maioria é a favor da redução, seria ditadura da maioria aprová-la. O Brasil realmente não é um país preparado para receber e reeducar criminosos. Incrível como na hora de criticar a redução da maioridade, todo mundo gosta de dizer isso. Na hora de fazer política, de fiscalizar os eleitos, de votar em pessoas decentes, de recusar favor em troca de voto, de ser honesto... Não vemos ninguém.

Obs.: Para conferir quem votou a favor e contra: link.

Há greve de professores da rede pública em 5 estados brasileiros. Os alunos estão perdidos, os governos não sabem o que fazer e, ainda por cima, agem de maneira violenta. Os golpistas de sempre, como black blocs e líderes de sindicatos com interesses unicamente políticos, levantam bandeiras e praticam vandalismo, incriminando milhares de professores que não possuem os mesmos objetivos. Quem mais sai perdendo com isso? A população, é claro.

Antes de iniciar: por incrível que pareça, pessoas que são a favor da redução da maioridade penal para 16 anos não são contra investir na educação. Sim, eu juro! Diferente do que insinua a esquerda e o PT, nós somos favoráveis ao estudo de qualidade para todas as pessoas.Vamos investir na educação, claro! E o que isso tem a ver com punir criminosos? Aqui, analisarei a PEC 171/93 que pretende reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos, e direi o que sou a favor e contra na mesma.

Em 1993, o deputado Benedito Domingos apresentou a proposta da PEC 171, que tem como objetivo reduzir a maioridade penal. A justificativa do projeto se baseia na capacidade de um adolescente entre 16 e 18 anos de discernir o certo e o errado, como a questão de poder eleger seus representantes. Em muitos aspectos o texto inicial é falho, tanto que há 37 outros projetos com a mesma função (alterar o artigo 228 da Constituição) apensados. 

Eu sou favorável à PEC 171/93 e às duas emendas apresentadas ontem. São 421 páginas de PEC, justificativas e assinaturas disponíveis no site da Câmara de Deputados, e isso não é um assunto a ser discutido sem fundamento como muitos o fazem. A redução para 16 anos, em casos de "reincidência na prática dos crimes de homicídio, lesão corporal grave e roubo qualificado" como consta na emenda apresentada pelo deputado do PSDB ontem, é uma proposta completamente fundamentada na realidade brasileira e nos argumentos das duas partes. A maioria da esquerda clama contra a redução porque crimes hediondos são praticados pela minoria dos jovens criminosos, pois que seja aberta esta exceção! Se é minoria, por que não poderia ser devidamente punida? Essa emenda, ainda, refuta o argumento de que a redução lotaria ainda mais os presídios já lotados.

É muito complicado avaliar algo que necessita de visão realista e, ao mesmo tempo, idealizada. Os presídios brasileiros estão lotados e são escolas para crimes piores, é verdade. Porém é justo para as vítimas que o criminoso não esteja na cadeia com o argumento de que a mesma já está cheia? Em que ponto se encontra o limite da justiça e da realidade? Volto a citar a emenda do deputado tucano: "cumprimento de pena em estabelecimento separado dos maiores de dezoito anos e dos menores inimputáveis". Nesse ponto, a cadeia deixa de ser uma escola para ser uma punição ao menor reincidente, o que é justo e aceitável para a sociedade. 

A cadeia tem como objetivo privar um criminoso da liberdade individual, punindo-o por ferir uma outra liberdade individual na sociedade em que vive. Esse é o ideal, porém a discussão deve também estender-se para a realidade social. Através das duas visões, é possível encontrar o limite correto e justo. Punam-se os menores conforme a consciência de certo e errado que qualquer adolescente de 17 anos tem hoje, respeitando os limites do próprio jovem, sem deixar o sentimento de injustiça àqueles que terão consequências vitalícias por um crime antes "imputável". 

Docs relacionados: Inteiro teor da PEC - As duas emendas apresentadas ontem  

É impossível analisar o caderno de teses mais doentio da história e não se estender muito. Escolher alguns trechos para comentar 169 páginas golpistas sem escrúpulos é uma tarefa muito árdua; Cada linha mostra a face real do PT, aquela que muitos militantes tentam esconder e omitir, protegendo-a. Farei poucas mas importantes constatações em relação a essa mistura de Manifesto Comunista e releitura de 1984, obra de George Orwell.

1 - Ódio à direita

É explícita a incitação de ódio à direita. De acordo com o Partido, as manifestações contra o governo não foram populares e legítimas, apenas manobras dos setores conservadores e burgueses da sociedade. Estamos no século XXI, e a esquerda ainda acha que vive no período de decadência do Feudalismo, falando do objetivo de "dividir e neutralizar a burguesia". Cada linha implora para que a classe trabalhadora tome posição e vá às ruas lutar pelo Partido. O caderno também cita os objetivos principais do PT: reintegração com a América Latina (ou seja, mais força junto ao Foro de São Paulo e suas ditaduras) e os que seguem abaixo.

2 - O ideal socialista

A luta pelo que o PT sempre quis para o Brasil está escancarada para quem quiser ver. Não é teoria da conspiração, não é livro do Olavo, é apenas o objetivo que sempre esteve ali. A intervenção estatal, a segregação entre classes, raças e gêneros e tudo que o socialismo possui sempre foi e sempre será o objetivo do Partido. Aquilo que os militantes em 64 e a própria presidente tanto queriam vai aos poucos se espalhando. Não passamos por revolução, ainda não estamos passando fome, mas está aí. (Indico a leitura: "Livro Politicamente Incorreto da Esquerda e do Socialismo" para saber que socialismo é muito mais do que Coreia do Norte e União Soviética)

3 - O golpismo

Liberdade aos presos do mensalão, demissão de "ministros capitalistas", estatização da maior mídia do país como fez Hugo Chávez, estatização de mídias PRIVADAS com a justificativa de que o ESTADO é laico (???), difusão e hegemonia apenas dos ideais do partido e do socialismo... Eu preciso explicar? Quem leu 1984 deve estar entendo bem o que é essa hegemonia.

O caderno inteiro fala da tal Reforma Política que já esmiucei aqui. Em cada tópico o ataque aos setores de oposição é nítido, incentivando a pressão da militância e chegando a citar a cassação de Jair Bolsonaro. A velha estratégia de falar contra a corrupção sendo a principal fonte desta no país hoje também é perceptível; porém, como foi lido acima, a luta pela liberdade aos presos do mensalão e, durante a semana, a profunda proteção a Vaccari e outros envolvidos ao Petrolão nos mostra o que é mentir na cara dura. É profundamente necessário que TODOS OS BRASILEIROS conheçam esse documento, e também é SUA tarefa fazer com que todos saibam a verdade.

Para ler o Caderno de Teses completo, clique aqui. Obs.: A leitura pode causar danos emocionais e psicológicos.

Será que devo modificar meu título do blog para (enquanto o Humaniza Redes não me "humaniza")? Pois bem, mais uma maneira de "regulamentar a mídia" e deixá-la "segura" - também conhecido como censura - foi lançada pelo governo. O seu suado salário de 5 meses gastos com impostos está sendo novamente utilizado de maneira, no mínimo, estranha.

É interessante um partido se afogando na lama da corrupção querer humanizar algo, principalmente o maior meio de propagação das ideias opositoras a ele. A nossa querida presidente lançou o projeto falando que, na internet, "(...) algumas pessoas se sentem à vontade para expressar todo tipo de agressão e difusão de mentiras, ferindo a honra e a dignidade de outras pessoas." Fala de uma presidente que se elegeu espalhando todo tipo de boato sobre seu o rival ou falando que o mesmo não fazia a própria cama (enquanto a própria presidente lutava pela revolução socialista no Brasil, cada um com seus defeitos, não é?).  Que tal humanizar o tesoureiro Vaccari, preso esta semana, nas investigações do Lava Jato? Ou que tal lutar pela humanização dos governos venezuelano e cubano, que em pleno século XXI avançam na repressão e pobreza de seus cidadãos? Quanto a isso, a presidente só tem a criticar embargos e sanções, e pedir aproximação a esses "países irmãos". Irmãos do Foro de São Paulo, é claro, irmãos que recebem ajudinhas com o dinheiro do nosso imposto, como a Bolívia agora e Cuba no ano passado.

A esquerda está achando lindo o tal Humaniza Redes, adorando poder denunciar qualquer tipo de comentário "reaça" na internet. É claro que, os comentários intolerantes ou odiosos que partam da própria esquerda não entram nesse cenário (até tentei denunciar, acho que não viram...), como esse aqui ou esse também. Não será nenhuma novidade se for apenas humanizado aquilo que convém aos detentores de poder hoje. Enquanto nossos futuros comentários contra petistas, esquerdistas e afins são excluídos, fiquemos na torcida para que o Partido dos Trabalhadores seja "humanizado" e "regulamentado" também.

O discurso feminista é empolgante e sedutor, fato inegável. É só perceber a quantidade de meninas e mulheres que compartilham a tal frase "meu corpo, minhas regras" nas redes sociais, se vangloriando de suas liberdades individuais e reivindicando seus direitos. Quais são eles? Será que eles já não são assegurados? Observemos as bandeiras feministas e porque tantas foram seduzidas pelo seu discursinho libertino.

1 - "O corpo é meu e faço o que eu quiser com ele"

A questão aborto já foi bem esclarecida e esmiuçada aqui, apesar de que eu ainda poderia continuar escrevendo sobre esse assunto. Porém, é interessante observar que muitas meninas que sonhavam em ter uma criança no futuro, do nada, começaram a defender com unhas e dentes a legalização do aborto para "salvar vidas das mulheres pobres da periferia", não tendo a mínima importância o feto em formação. Sobre o assunto, leia "Aborto: direito da mulher ou assassinato?" e se esclareça.

Ainda sobre esse item, é fácil recrutar mulheres para o feminismo com o fator estupro. É ÓBVIO que nenhuma mulher do mundo merece ser estuprada sobre nenhuma hipótese, tanto que há propostas de lei para castração química para estupradores - de autoria, sabe de quem? Jair Bolsonaro, o qual também fez um projeto de lei para tornar hediondo o crime passional - mas tirar a roupa pra postar plaquinha no Facebook é bem mais eficiente que isso, claro.

2 - Objetificação da mulher

Observe a concordância entre o primeiro item e esse, pois é. O feminismo é contra a objetificação da mulher, eu também. Acontece que, como já citei aqui em alguns posts, a questão da aceitação de si mesma é muito mais complexa; além do mais, as mesmas feministas babam por homens sem camisa na TV, fazendo propaganda de Whey Protein, Igualdade? Que busquem a igualdade, sejam contra a objetificação de PESSOAS, contra o padrão de beleza geral. Ou que tal lembrar que as mesmas militantes contra a objetificação ligam a TV após a novela pra ver Big Brother, onde só entra quem tem corpo pra posar nu/nua depois?

3 - Salário igualitário para homens e mulheres

Artigo 7 da Constituição: "XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;". Isso é um direito de todos, está na Constituição Federal e é motivo para processo. Outra coisa: vivemos numa sociedade capitalista, na qual o contratante busca o lucro, ou seja, busca a mão de obra mais barata. Se fosse por isso, as mulheres tomariam o lugar dos homens nas empresas e cargos. 

4 - "Minha roupa não justifica o seu ato"

Correto, é claro. Vamos fazer uma comparação simples: qual a probabilidade de você ser roubado caso ande com um Iphone na mão, numa rua deserta, 23h da noite? É crime, é punido por lei, assim como o estupro. Andar com uma saia dois dedos mais comprida numa rua deserta 23h da noite não é opressão da sociedade machista, é uma prevenção simples. É claro que NADA JUSTIFICA UM ESTUPRO EM NENHUMA SITUAÇÃO, que fique bem claro. É um risco a ser corrido, apenas.

5 - Não existe mulher vagabunda

Mulher que ganha dinheiro com seu corpo é livre, autônoma e um exemplo.; mulher que joga um filho na rua é vítima da sociedade; mulher que bate, mata ou atenta um crime contra o marido ou ex foi sempre provocada e o cara mereceu (lembram do caso da médica que cortou o pênis do ex? Imaginem se fosse o contrário). Mulher que dá em cima de cara comprometido, que "distribui" pra todos os caras da festa... não, somos todas irmãs. Feminismo é amor, é empoderamento, exceto se for contra o feminismo (só mais um parênteses, eu repugno as mesmas ações que aqui enumerei se feitas por homens. Não existe diferença de gênero naquilo que é antiético).

Por fim, um vídeo esclarecedor.

Quando milhões foram às ruas protestar contra o governo Dilma, os petistas ficaram nas redes sociais escandalizando os movimentos e clamando pela Reforma Política da presidente, como se o programa fosse a oitava maravilha do mundo. Decidi então expor e comentar os pontos da reforma petista.

1 - Plebiscito Constituinte - a participação do "povo"

Sim, povo entre aspas. A participação popular que os partidos de esquerda tanto apoiam com a nova reforma pode ser observada nessa lista das organizações que apoiam o plebiscito; duvido você achar algo que não tenha um certo "teor vermelho" - vide MST, o número de sindicatos (entre 374 e 483) e, claro, os partidos participantes: PcdoB, PCML, PCR, PT e PSB. Pesquisem e descubram o significado dessas siglas.

2 - Cotas para mulheres - a segregação de gênero

Precisa falar alguma coisa? O Brasil possui uma representação feminina na política de apenas 10%, e a solução, como para qualquer problema, são cotas. O resultado todo mundo já sabe, mais Gleisis Hoffmans e Manuelas D'ávilas para envergonhar a política brasileira. As cotas sempre serão a forma mais eficaz de segregar dois grupos, como já fora explicado nesse post aqui.

3 - Financiamento público de campanha - mais corrupção pelas nossas costas

Se enquanto as empresas são obrigadas a prestar contas de quanto doaram para os partidos já há corrupção nas atuais dimensões, imagine se isso "não existir mais". Só num mundo utópico isso seria o correto, com apenas um valor unitário para todos os partidos políticos, não num país com uma hegemonia considerável de 3, 4 partidos. É visivelmente uma oportunidade grande de corrupção, e não estou sendo pessimista.

4 - Fortalecimento de partidos pelo voto em lista pré-ordenada - não no Brasil

No voto em lista pré-ordenada, o partido apresenta uma relação de políticos antes das eleições, em ordem de preferência. Dependendo do número de votos para cada partido, determinado número de políticos são eleitos. Esse sistema é necessário para o financiamento público de campanha e tem pontos positivos - como a inexistência de coligações - porém o objetivo é fazer um voto mais partidário e mais ideológico, e nem precisa dizer a ideologia que difunde nos partidos do Brasil. Ou você caiu no conto da Social-Democracia de direita?

O PMDB também apresentou um projeto de Reforma e o PSDB deve apresentar após a Páscoa. Esperamos ideias diferentes e convictas, não apenas ideias esporádicas de perceptível interesse partidário.

Obs.: O projeto do PT está no site oficial, aqui.

Indico também a leitura desse artigo do site Spotniks, fonte da imagem e de algumas informações.

Esse não é um post com provas concretas e pedido direto de Impeachment da presidente Dilma. Esse é um post pra fazer pensar sobre o que está aparecendo após as eleições - uma das mais comentadas e debatidas - e o que pode ter ocorrido de maneira ilícita na mesma.

O assunto está na boca do povo e as manifestações para o dia 15 estão marcadas no Brasil inteiro. Antes de expor qualquer opinião, decidi levantar as informações contidas na Constituição Brasileira para sanar qualquer dúvida. 

As informações estão na seção Da Organização dos Poderes, no capítulo II - Do Poder Executivo. Os artigos 79, 80 e 81 discorrem sobre a vacância da Presidência, explicando que o sucessor constitucional é o vice presidente. Caso o mesmo também não possa assumir - por exemplo, se for descoberto algum envolvimento de Michel Temer no Petrolão, a ordem será: Presidente da Câmara de Deputados (Eduardo Cunha), Presidente do Senado (Renan Calheiros) e Presidente do STF (Ricardo Lewandowski). É bom lembrar que Cunha e Calheiros estão na lista de Janot para investigação. Em caso de um desses três assumir, novas eleições são feitas em até 90 dias, e o eleito completa o período de mandato.

Da Responsabilidade do Presidente da República: nesta seção, encontram-se os fatores que podem levar ao impeachment. O artigo 85 discorre excepcionalmente sobre os crimes de responsabilidade do Presidente e o artigo 86 explica o procedimento para a realização do impedimento: 2/3 da Câmara de Deputados precisa admitir a acusação ao Presidente, para então ser julgado pelo Senado em caso de crime de responsabilidade (o caso da Dilma, de acordo com o jurista Ives Gandra), ou pelo STF em caso de infrações comuns. Na imagem abaixo não apare os dois últimos itens (ficou na outra página, culpa do PT), que falam sobre o Presidente não estar sujeito a prisão sem sentença condenatória e a não-responsabilidade do Presidente por atos estranhos ao exercício de suas funções.

Isso é o que está originalmente na Constituição, e manifestação (em plena sexta-feira, coisa típica de movimento social que não trabalha) anti-impeachment não muda isso. A discussão central é se há motivo suficiente para pedir um impeachment de Dilma logo agora, no início do segundo mandato. Leiam nossas leis e tirem suas conclusões.

Quem ligou a TV há uma hora teve o prazer de acompanhar mais um enorme fluxo de mentiras vindo da nossa querida "presidenta". Caros leitores, eu juro que estou procurando mais sobre essa tal crise internacional e climática que tanto interfere na roubalheira da Petrobras, nos impostos aumentando, nos cortes dos gastos públicos - enquanto (quase) é aprovado o auxílio-cônjuge para os deputados - mas eu não estou encontrando, peço desculpas. A pergunta que fica é: de quem é realmente a culpa? Será mesmo que é do FHC?

A homenagem para as mulheres da presidente Dilma foi informar da tal lei do feminicídio que será sancionada nesta segunda-feira. O fato de (dados de 2011)  que a cada 100 mulheres que morrem, 133 homens também falecem é uma mera ilusão da mídia golpista. Inclusive, fomos alertados pela presidente para que não acreditemos em tudo que aparece na mídia, pois nem sempre temos acesso aos dados necessários para levantar certas discussões. Por que será que não temos? Devo citar exemplos? Porto de Cuba? Esquemas do Petrolão? Se queremos um governo transparente, por que não divulgar os fatos e notícias reais? 

Voltemos a avaliar a tal crise mundial. Que tal começar pela companheira Venezuela? Uma crise tremenda que chega a faltar papel higiênico para a população, porém a ação do PT quanto a isso foi divulgar nota de repúdio à "tentativa de golpe" no país. Ou que tal falar da camarada Argentina e sua crise econômica, liderada pela Kirchner, coleguinha da nossa presidente? Quem sabe o mundo de Dilma é a América Latina e seus líderes vermelhos, aí podemos compreender a tal crise informada. 

Também há um ponto importante, a crise climática e o governo do PSDB no sudeste. Aposto que a seca em SP afetou diretamente o planejamento da maior estatal do país, ou os problemas do FIES. Afinal, todos são culpados, como nós da classe média (acima de 291 reais é classe média, então todos somos), exceto a gestão petista e seus aliados.

Ultimamente, ouço cada absurdo em relação à laicidade do Estado que me sinto obrigada a escrever sobre o assunto. No Brasil, parece que ocorreu um surto de psicose nas pessoas; sempre que um religioso se manifesta sobre um assunto (usando de argumentos religiosos ou não), logo bradam "o estado é laico", como se uma pessoa não pudesse ser religiosa ou manifestar-se como uma.

Por exemplo, quantas milhares de vezes não ouvimos "bancada cristã" ou "bancada evangélica" da Câmara como a principal culpada do "retrocesso" brasileiro? Pois bem, deixe-me lembrar algo a vocês: deputados são eleitos democraticamente. É engraçado que quando criticamos a Sra. presidente da república vem logo aquele argumento de que ela foi eleita pela maioria, portanto não pode ser criticada; porém, os deputados cristãos, também eleitos numa democracia, podem ouvir o maior número de insultos possíveis. 

Também há sempre aquela crítica, por exemplo, aos crucifixos que pendem na parede da Câmara de Deputados. Existe uma grande diferença entre Estado Laico, que permite a diversidade de religiões, ao estado ateu, que impede a manifestação dessa variedade de religiões. O Brasil é majoritariamente católico e seus representantes do povo também o são, não podem eles manifestarem isso?

Na França, mulheres são proibidas de andar com burcas e véus, tradições da religião islâmica. Assim como os crucifixos também são proibidos, por serem "objetos religiosos". Justo? Laico? É claro que não. Estado Laico não é aquele que impõe a uma sociedade o que deve manifestar ou não. E nós vivemos num Estado Laico sim, graças a Deus, onde uma islâmica pode usar uma burca, um católico pode andar com um crucifixo e feministas satânicas podem enfiar objetos religiosos em suas partes íntimas (não que isso seja ético, mas ninguém foi presa por isso). Imaginem se essa perseguição à bancada evangélica acontecesse também com quem desrespeita religião alheia, né?

A ditadura militar brasileira, para os brasileiros, foi a mais monstruosa, sangrenta e anti liberdade que o mundo já viu. Quem é Stalin perto de Médici? A maneira como a chamada Direita política foi abolida do cenário político respeitável graças ao Regime Militar foi quase irrecuperável. Sorte nossa que muitas pessoas possuem mentalidade conservadora - apesar de não saberem disso e serem facilmente manipuláveis.

Enfim, vamos aos números e dados, sejam eles comprovados ou não. O site mais vermelho que o do PT Brasil 247 estima assim: são 357 vítimas já registradas, a Folha informou em 2012 que a lista poderia ser ampliada em mais 600 mortes. De acordo com um antropólogo que o site cita (sem fonte nenhuma), também são reivindicadas as mortes de mais de 1.100 índios na ditadura (nem faz sentido mas vamos incluir também). Somando-as teríamos mais de 2 mil mortes. Certo, guarde esse valor.

Agora vamos para o lado direito da internet; no site do Olavo de Carvalho, encontra-se um artigo de 2004 no qual consta dados divulgados no "Livro Negro da Revolução Cubana". Fuzilados: 5,621. Presos políticos que acabaram morrendo: 1,081. Quantos já não morreram tentando fugir para o "inferno imperialista" em Miami? Muito mais que isso. Eu realmente não irei continuar a lista, e acredita quem quiser. Porém, a esquerda forçando dados não chega a duas mil mortes. Não existem documentários falando da crueldade sangrenta de algum militar brasileiro como há do temido Che Guevara, tão idolatrado por alguns. Não irei nem avacalhar e comparar com as mortes na União Soviética, pois só o Holomodor já deveria ser a tampa do caixão do socialismo no mundo inteiro; infelizmente, não foi o que aconteceu. Só me resta refletir: como uma pessoa pode defender uma "teoria" que, na prática, mostrou apenas ser uma forma sangrenta de governo? 

"Ah, mas as mortes de Cuba foram em prol de uma revolução...", disse o idiota útil.

Vídeos recomendados: The Soviety Story (continuações nos relacionados) - Che Guevara: Anatomia de um Psicopata

Observação: Eu não sou a favor de nenhum regime totalitário que seja e não defendo a ditadura militar. Mas eu defendo fatos e números.

Muitas aulas do ensino médio em 2014 debateram que a corrupção no PSDB foi muito maior que no PT; muitos votos foram decididos através desse argumento, inclusive. Saindo da esfera eleições, não é nada raro ouvir que político nenhum presta, todos são corruptos e não faz diferença se interessar por política. É a frase típica do que chamamos de analfabeto político, aquele que só dá uma olhada em política quando tem notícia na Globo antes do BBB. Os mesmos que depois afirmaram ter votado na Dilma por gostar dos pobres ou porque o PSDB é o demônio privatizador que deu prejuízo de 100 bilhões na era FHC.

Eu não sou ''tucana", muito longe disso. Quem conhece um pouco do assunto sabe da diferença Esquerda X Direita - discrepância consolidada nos tempos da Rev. Francesa - e sabe que Social-democracia faz parte da vertente esquerda fabiana, uma maneira mais "sutil" de imperar o marxismo. O que de fato levou a direita a apoiar Aécio Neves foi mais um anti-petismo e esperança de tirar a corja petista do poder. Quase deu certo, mas o drama do programa eleitoral dilmista e a consolidação do pensamento anti-direita nas escolas vence; mesmo todo mundo sabendo que é fácil "defender" os pobres com um Iphone na mão.

Enfim, vamos focar num argumento que vejo todo mundo utilizar, mas ninguém provar: A Privataria Tucana. Eu procurei muito, mas não consegui um só site mais renomado - que forneça provas, no caso - dos tais 100 bilhões de prejuízo para o Brasil. Eu juro que tentei, mas o escândalo mais caro que o site Carta Maior informa sobre o PSDB são os 7,6 bilhões de reais desviados da saúde mineira (4,3 pelo que encontrei em outros sites esquerdosos, mas ok). O chamado "Mensalão Tucano" é contado como 4,4 milhões desviados. Certo, agora vamos ao PT.

88,6 bilhões foi o valor identificado como ativos superavaliados - valores mais altos que deveriam, registrados na contabilidade da empresa. De acordo com Graça Foster é impraticável separar valores de desvios e valores de projetos ineficientes e variações cambiais, mas não precisa ser gênio pra saber que uma parte considerável é consequência de corrupção. Isso são dados da própria ex-presidente da Petrobrás, e por enquanto, as contas de desvio já ultrapassam 20 bilhões.

Para finalizar, gostaria de pedir encarecidamente que alguém forneça provas de desvios do PSDB que ultrapassem esses valores. Não apenas foto editada no paint de "100 bilhões da privataria tucana - o maior escândalo do Brasil". Grata. 

Obs.: Mais uma coisinha, 88,6 bilhões de prejuízo e a senhora presidente não sabia de nada, inclusive recusou-se a dispensar a presidente da estatal? Sei... 

Muitas mentiras da nossa presidente já foram desmascaradas desde que elas surgiram na eleição de 2014. Infelizmente, mais de 50% da população não viu - ou não quis ver - tais propostas falsas e estamos colhendo os frutos logo depois que Dilma foi eleita. Dessa vez, decidi compilar num vídeo para que fique acessível e simples: as mentiras e logo depois, a realidade.

Bem, acho que dá de perceber que este tema me interessa bastante. Talvez por ser do sexo feminino e observar as burrices que cercam o movimento feminista, me obrigo a divulgá-las também para outras pessoas. 

1 - O feminismo busca a "igualdade entre os gêneros" - rebaixando os homens

As feministas costumam colocar a violência doméstica - que ocorre com mais frequência entre mulheres, sim - como um grande fator da sociedade machista patriarcal. Para resolver esse problema, elas não clamam por penas mais duras para esse tipo de violência, independente do sexo; elas pedem por centros de atendimento PARA MULHERES e a inclusão de feminicídio no código penal. Para buscar igualdade de sexos, elas segregam as mulheres e criticam os homens sofredores de violência; se a mulher apanhar, o cara é um monstro; se a mulher bater, ela tem razão. Faz algum sentido?

2 - "Todos que são a favor do aborto já nasceram? Todos que são a favor dos métodos anticoncepcionais também!"

Certo, eu acho que o título tá autoexplicativo. Foi a coisa mais idiota que eu já vi postarem numa página feminista do Facebook, juro. Que tipo de ser humano com um cérebro compara um embrião fecundado presente no útero da mãe com um gameta de 23 cromossomos? Parece que algumas moças andaram faltando aula de biologia, não é possível. Se for assim, a mulher aborta todo mês quando menstrua também.

3 - "A sociedade e seus padrões de beleza me oprimem, quero ser aceita como sou!", mas acha engraçado quando alguém namora um gordinho, baixinho...

Na mente feminista, se uma maioria considera um tipo padrão como "bonito", essa maioria está obrigando todas as mulheres a serem assim. No mundo ideal, todos os homens achariam qualquer mulher linda e não haveria ideais de beleza; mas claro, elas querem ser procuradas apenas pelos bonitos, altos, sarados e musculosos. Gordinhos nem pensar!

4 - Diz que não segue padrões de beleza mas não pode ver um batom da Mac

Ainda nesse assunto, é só procurar no facebook da conhecida Sara Winter e vê-la postando foto com quilos de pó compacto e delineador. O capitalismo e a indústria de beleza praticam uma opressão tão irresistível que causam uma pausa na militância, será?

5 - Todas as mulheres são livres e iguais, exceto se elas não forem feministas

Quando eu nasci e pela construção social de gênero descobri ser uma menina, nenhum termo veio a mim me obrigando a ser feminista por isso. Essa ideologia diz defender todas as mulheres, mas se não for feminista, aí pode ser violentada, estuprada, oprimida, etc. Não quer mostrar os peitos na rua para chamar atenção protestar? Esqueça, você é uma escrava da sociedade patriarcal e deve sofrer nela.

Só alguns tópicos da aterradora coerência feminista, em mais uma lista breve porém realista. Lembra de mais alguma? Sinta-se livre para comentar. Se sentiu ofendido(a)? Fique a vontade para comentar também, e eu responderei.

Já introduzi minha opinião sobre o assunto no meu primeiro post (5 motivos para NÃO ser feminista) e cá estou para aprofundá-lo. O tema que causa polêmica entre religiosos, leigos, feministas, "machistas", enfim... Não tratarei de nenhum argumento de cunho religioso, afinal, o Estado é laico. Não é necessário utilizar os dogmas cristãos para afirmar um direito civil do feto: o direito à vida.

A vida da gestante não tem maior valor que a vida do feto

"Art. 5º Todos são iguais perante a lei, (...) garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade." Simples assim, está na constituição. TODOS possuem direito à vida, e a partir do momento que o óvulo e o espermatozoide se encontram, há vida. Nenhuma vida vale mais que outra, e o feto é outra vida.

A constituição considera o aborto legal em situações excepcionais
Em caso de bebê anencéfalo, estupro ou risco de vida à mãe, a atual constituição considera o aborto legal. Basicamente, são essas as ocasiões em que a mulher não pode prever a gravidez ou o ato não é consentido - abuso sexual; ou o parto pode trazer sérias complicações para a mãe.

Existe uma infinidade de métodos anticoncepcionais

Nunca consegui compreender o motivo de alguém defender uma atrocidade contra a vida humana, considerando que pílula anticoncepcional tem cerca de 1% de chance de dar errado; a camisinha é um método seguro, se colocada corretamente; para os casais já com filhos, há vasectomia e laqueadura; o mais primitivo, a tabelinha, pode ser combinada com a camisinha e prevenir a gravidez facilmente... há muitos métodos. A única coisa que precisa? Responsabilidade. Se o casal tiver consciência, pode e deve prevenir um assassinato, uma cirurgia (que como qualquer outra traz riscos) e uma violência psicológica também.

Ah, e as mulheres pobres que morrem em clínicas clandestinas?

NUNCA se resolve um problema atingindo a consequência, e não a causa. Programas de educação sexual, distribuição de preservativos (e explicação da necessidade de uso/colocação) e palestras sobre o assunto é uma forma muito menos agressiva de ajudar mulheres com poucas condições a não terem gravidezes indesejadas. E outra, qualquer pessoa que conheça o Sistema Único de Saúde brasileiro, sabe muito bem que as condições são terríveis. Imagine uma mulher marcando um aborto: "desculpe, só tem data disponível daqui 2 anos..."

Pra encerrar, uma pergunta: Se as clínicas são clandestinas, como as pesquisas feministas coletam os dados de mortes em procedimentos nesses locais? 

Clichê da esquerda é dizer que os defensores do livre mercado odeiam os pobres por criticarem o auxílios estadistas. Uma lógica de mercado facilmente mostra o contrário, e uma leve compreensão do sistema capitalista demonstra isso (da série aprendi com Mises).

Para o Estado intervir e auxiliar os mais pobres, é preciso arrecadar fundos. Por exemplo, para pagar o Bolsa-Família aos cidadãos necessitados, o Estado precisa dos impostos. A esquerda logo traz o argumento de aumentar impostos para os grandes empresários "detentores do capital", porém como os grandes empresários ganham seu lucro? Vendendo para as grandes massas. Aumentando os impostos das grandes empresas, os preços aumentam. Logo, as pessoas que consomem qualquer produto verão preços maiores nas prateleiras.

Nesse sentido, a única coisa que o intervencionismo causa é aumento de pobreza. Por quê? Simples. O governo aumenta os impostos para uma latifundiário, por exemplo. Esse aumenta o preço do leite, para suprir o déficit causado pelo aumento de gasto. O consumidor, seja ele de classe média ou trabalhador simples, quando for comprar o leite para alimentar sua família, vê o preço aumentar e precisa trabalhar mais para obtê-lo - ou fica sem o leite. Assim funciona o sistema capitalista em que as pessoas trabalham para consumir.

"Nós temos um sistema que aumenta impostos sobre o trabalho e subsidia o não-trabalho", disse Milton Friedman. Não defendo o fim do Bolsa-Família de forma alguma, pois há pessoas que precisam de auxílio sim, porém o aumento frequente de impostos para financiar atos governamentais é um ciclo vicioso que empobrece a população. Friedman acreditava que a solução era o investimento privado, e no Brasil hoje, parece o certo. A esquerda gosta tanto dos pobres que os multiplica através do Estado acima de tudo, e a Direita prega o contrário; liberdade individual, busca pela própria riqueza.

Foi a notícia em todos os jornais hoje: Marco Acher Cardoso Moreira, brasileiro, foi condenado à morte na Indonésia por adentrar o país com 13kg de cocaína, há 11 anos. A presidentE Dilma publicou uma nota de lamento em seu Facebook, afirmando estar consternada e indignada - a própria ligou para o presidente indonésio pedindo clemência ao réu, o que não deu muito certo. Intriga-me que a presidente fique tão indignada com um brasileiro julgado por um crime em outro país, quando mais de 56 mil pessoas morreram assassinadas em seu próprio país (dados de 2012) - muitas vezes, mortes motivadas pelas drogas também.

Os comentários na postagem de Dilma no facebook são de pura tristeza e pedem para que sirva de lição: pena de morte é uma atrocidade ao ser humano. Como cristã, eu não consigo ver com bons olhos essa pena também; porém, prisão perpétua e penas duras para crimes pesados - como estupro e assassinato - eu sou completamente a favor. A constituição da Indonésia é diferente e prevê pena de morte para tráfico de drogas, e o atual presidente prometeu uma guerra ao tráfico quando foi eleito. Um bandido deve causar tamanha comoção nacional por ser punido como manda a constituição do país onde praticou o crime? 

No Brasil, é triste observar como a população aprendeu a defender bandidagem. É, no meu ponto de vista, uma pena muito rígida sim, porém as pessoas são responsáveis pelo que praticam e onde praticam. Ninguém - incluindo a mídia e as autoridades brasileiras - fica tão "consternado" pelas milhares de vítimas do tráfico de drogas no país, das balas perdidas, dos assaltos... 

Vivemos num país onde um bandido vira herói nacional e os cidadãos são tratados como escória. Não tenha pena de ladrões, estupradores, assassinos, traficantes, o que for. Tenha pena de você mesmo, por não praticar nenhum crime e viver entre essas pessoas, num lugar onde cada vez mais difunde-se ideais de proteção aos criminosos, desmilitarização da polícia e desemparo ao cidadão comum.

Desde Sócrates, na Grécia Antiga, o homossexualismo é algo visto em várias sociedades e em várias épocas - seja ele aceito ou não. Nas eleições de 2014 (ano passado), a canditata à presidência Luciana Genro do PSOL afirmou que, no Brasil, morre um LGBT por dia, vítimas da homofobia. Hmm, será que ela perguntou aos assassinos o motivo que os levou a estes crimes? Eu creio que não. Mas não vou me ater às bobagens ditas pela tal candidata, vamos falar sobre homofobia.

Há muitas pessoas intolerantes e preconceituosas, sim, e eu não estou entre elas. Mas compare o argumento da Luciana a este: em 2012, mais de 56 mil pessoas morreram assassinadas no país, morreram 154 pessoas por dia, em média - a fonte é Brasil 247, mais esquerdista que isso só o site do PSTU. Espantoso, não? Mas o que são 154 pessoas quando comparamos a 1 LGBT, nada! Devemos priorizar os 365 assassinados - que não necessariamente foram vítimas de homofobia - e inclusive se deve criar leis favorecendo-os, como a PL 122, arquivado essa semana (sobre o Projeto de Lei, leia mais aqui). Valorizar a polícia? Nem pensar! Melhorar o sistema carcerário ou as punições? Claro que não.

No Brasil, se um cidadão de postura conservadora afirma que o homossexualismo não é natural, rapidamente é chamado de homofóbico, intolerante, reacionário... Ser defensor do "politicamente correto" que é respeitável agora, assim como na questão do racismo. Não duvide se for implantado um sistema de cotas para homossexuais, com o objetivo de suprir a opressão social sofrida por eles. E se você é cristão, nem pense em afirmar que família é constituída por homem e mulher; afinal, quem é a ciência para afirmar que precisa de gametas distintos para gerar uma vida?

Defender os antigos valores é feio; bonito agora é buscar os direitos das minorias e ignorar tudo que a sociedade construiu como natural. Bem-vindo ao mundo moderno.

Em 2014, várias universidades já começaram a utilizar o sistema de cotas em cerca de metade das vagas do vestibular. No último país americano a abolir a escravidão, o governo tenta sanar a dívida com a população negra segregando-a ainda mais, diminuindo vagas meritocráticas e gerando mais preconceito.

Admitir que certo grupo étnico precisa de ajuda estatal para entrar na faculdade é subestimar toda uma raça. Além disso, "forçar" a entrada de um certo grupo num estágio de educação que requer muito esforço e estudo pode acarretar em desistências. No fim, determinados grupos privilegiados entram mais facilmente, mas sofrem no decorrer da graduação.

Em cursos como Medicina, Arquitetura, Direito, entre outros, há muita concorrência para universidades de renome, como as federais. Com o aumento das cotas para negros (e indígenas em alguns lugares), a concorrência aumenta ainda mais e os estudantes que tanto se empenham precisam aumentar a carga de estudo.

Dessa maneira, o preconceito que deveria ser sanado acaba aumentando devido à concorrência e aos privilégios para os "oprimidos historicamente". Retirar vagas "universais" para destiná-las a esses grupos segrega-os ainda mais da sociedade e os taxam de incapazes intelectualmente.

O caminho correto para ascender os negros, escravizados no passado, é uma educação pública de qualidade para preparar igualmente os alunos, independente de cor ou classe social. A lei de cotas é apenas uma maneira superficial de solucionar um problema de proporção muito maior.